*Por Artur Ilton de Azevedo

Após pesquisas desenvolvidas, analisando sobre a ótica de algumas matérias recentes sobre a produção do gado leiteiro, suínos e aves, percebemos que alguns produtores estão implantando em suas propriedades o chamado biodigestor de superfície, com o modelo chamado bolsão, muito indicado pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).

Produtores destacam que, além do gás, o biodigestor produz biofertilizante, o que reduz e controla seus gastos, pois o preço do adubo cresceu significativamente o que faz uma diferença enorme no orçamento das empresas produtoras, além do gás de cozinha que também teve uma disparada no preço.

Segundo os produtores, o investimento no “Biodigestor” é válido e possui uma garantia de aproximadamente 15 anos, produzindo gás por cerca de sete horas e 60 litros de biofertilizante dia após dia, tendo por exemplo, a pastagem que utilizam um litro do biofertilizante misturado com nove litros de água, o que mantém a área adubada e suas vacas no modo de sistema rotacionado, ou seja, na divisão da área de pastejo em 3 ou mais piquetes, que são submetidos a períodos alternados de pastejo e descanso. O tamanho dos lotes pode variar de acordo com o planejamento da propriedade.

Este sistema vem sendo cada vez mais utilizado e seu custo de implementação é relativamente baixo, se for levado em consideração seus benefícios.

Quanto ao Biodigestor, ele é um equipamento utilizado para acelerar o processo de decomposição da matéria orgânica através da ausência de oxigênio. Esse processo é denominado biodigestão. As vantagens da biodigestão através do equipamento são: 

a) o reaproveitamento do resíduo orgânico;

b) a produção de fertilizantes e biogás.

Dejetos: incômodos e ameaças ao meio ambiente que podem render dinheiro para a propriedade (Foto: A Hora)

*É gerente da Regional MT da Russell Bedford Brasil, empresa com experiência no agro recém-chegada em Mato Grosso