PESQUISA – Emater-GO e UFG estudam melhores condições de manejo para híbridos de espécies amazônicas
Data de Publicação: 21 de fevereiro de 2022 14:30:00 O experimento está se desenvolvendo na Estação Experimental da Emater, em Anápolis, e visa oferecer melhores condições de cultivo para o pequeno produtor.
*Redação
Com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Goiás (Fapeg), a Agência Goiana de Assistência, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária de Goiás (Emater), em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), está desenvolvendo uma pesquisa o manejo correto de peixes híbridos oriundos de peixes redondos como o pacu, tambaqui e piratinga, espécies com apelo comercial que, cruzados resultam nas espécies híbridas patinga e tambatinga.
O experimento está se desenvolvendo na Estação Experimental da Emater, em Anápolis, município a 60 quilômetros de Goiânia, em Goiás, e avalia metodologias de criação destes híbridos adaptados às condições climáticas da região e a produção deles por produtores da agricultura familiar, auxiliando na geração de renda.
- Nós esperávamos que para esta região de Goiás, que é mais alta, o desempenho da patinga seria superior - detalha Rolando Mazzoni, um dos coordenadores da pesquisa.
A pesquisa verifica também a composição do solo para fazer tanques para a criação de peixes.
Os peixes são criados em viveiros com 80 m² cada um e, conforme Mazzoni, o trabalho começa depois que os produtores de alevinos fornecem para a estação de pesquisas as espécies cruzadas e a pesquisa consiste em avaliar o desempenho desses peixes, qual o custo de produção, qual seria o preço de vendas, para que estas informações sejam repassadas para os pequenos produtores.
Os estudos estão na sua fase de conclusão e validação e, ainda conforme Mazzoni, era esperado que para aquela região goiana, que é uma das mais altas de Goiás – 1050 metros acima do mar -, o desempenho da patinga, que tem pacu no sangue, teria melhor desempenho.
- Porém, a tambatinga, que é o resultado do tambaqui com o pirapitinga, que são peixes amazônicos, que sofrem mais com o frio, é que está surpreendendo, está crescendo bem mais que o esperado atesta Mazzoni.
Os tanques, no total de 24, resultantes da adaptação de uma imensa escavação para um só tanque, e foram feitos especialmente para esta pesquisa, não significando que todo projeto de cultivo destes híbridos seja igual. Os tanques para cultivo podem ser maiores ou menores para criação comercial, ou critério que depende de espaço e projetos distintos.
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O repórter Leonardo Gonçalves conversa com o pesquisar Rolando Mazzoni (Foto: Reprodução TV Record)
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Outra observação sobre os tanques, Francisco Cabral, pesquisar e extensionista da Emater - GO desde 1970, diz que para eles não terem infiltrações e erosões é precisa que o solo tenha entre 35% e 45% de argila e que suas bordas sejam cobertas de grama.
Rolando Mazzoni diz ainda que está em teste três densidades para os dois híbridos: meio peixe para cada m²; um peixe para cada m² e um peixe e meio para cada metro quadrado.
- Isto equivale a aproximadamente 40 e poucos peixes (meio peixe); 80 (um peixe por metro quadrado); 120 peixes (um peixe e meio por metros quadrados).
Os resultados da pesquisa até agora, permite repassar para o pequeno produtor saber como começar um projeto de aquicultura, conta Mazzoni.
Uma vez por mês os pesquisadores e os estagiários passam as redes nos tanques da estação. O Objetivo é identificar e monitorar o crescimento e o desenvolvimento dos peixes híbridos. E a cada medição, o resultado impressiona.
– A estação foi criada com o objetivo de atender ao mini e ao pequeno produtor. Contratamos uma empresa com recursos da Fapeg e ela veio aqui e fez um buracão, um viveiro só. Aí trouxemos terra de outros lugares, trouxemos argila de uma cerâmica e aí foi funcionando, até que chegou a conclusão que nós temos água suficiente e os viveiros retém a água.
Fonte: Ascom da Emater-GO e TV Record/Goiânia, pelo repórter Leonardo Gonçalves
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